Gary Oldman relembra amizade com David Bowie e diz que o mundo “desmoronou” desde sua morte
- Marcello Almeida

- 20 de ago.
- 2 min de leitura
✨ “Bowie era uma cola cósmica”

Gary Oldman abriu o coração ao falar sobre sua amizade com David Bowie, falecido em janeiro de 2016. Em entrevista ao The Hollywood Reporter, o ator recordou conselhos, risadas e a profunda inspiração que o artista deixou em sua vida — e resumiu sua ausência de forma impactante:
“Você não sente que, desde que ele morreu, o mundo virou uma merda? Era como se ele fosse uma cola cósmica ou algo assim. Quando ele morreu, tudo desmoronou.”
Oldman e Bowie se conheceram ainda jovens, vindos de bairros semelhantes de Londres nas décadas de 1950 e 1960, e cultivaram uma amizade duradoura. O ator contou que o músico lhe ensinou uma lição que carrega até hoje:
“David sempre dizia: ‘Quando você sente a areia sob os pés, está seguro. Mas, se for um pouco mais longe, onde não toca o fundo, é lá que pode fazer seu melhor trabalho’.”
Segundo Oldman, Bowie era “muito, muito engraçado” e inesgotável em sua capacidade de se reinventar. “Ele estava sempre inovando. Reinventou a si mesmo e sua música muitas vezes. Era inspirador porque não tinha medo de tentar coisas novas.”
A parceria entre os dois se refletiu também no trabalho. Bowie interpretou Andy Warhol em Basquiat (1996), filme em que Oldman atuava, e, anos depois, o ator participou do videoclipe de The Next Day (2013). Em 2016, após a morte do cantor, Oldman prestou uma emocionante homenagem no BRIT Awards.
Quase uma década depois da partida de Bowie, Oldman admite ainda sentir sua falta. “De vez em quando, vejo algo que me faz rir e penso: ‘Meu Deus, o que será que o Dave teria achado disso?’.”
Para Oldman, Bowie não era apenas um amigo ou gênio musical, mas um eixo invisível que mantinha algo essencial em equilíbrio.















Comentários