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Death Grips confirma novo álbum após rumores de separação

MC Ride e Zach Hill voltam ao estúdio e prometem mais uma descarga sonora sem concessões

MC Ride of Death Grips
MC Ride of Death Grips (Foto de Tim Mosenfelder/FilmMagic)

O Death Grips está oficialmente de volta à ativa. Depois de meses de incertezas e rumores sobre uma possível separação, a dupla formada por MC Ride (Stefan Burnett) e Zach Hill confirmou nesta semana que está trabalhando em um novo álbum, o primeiro desde The Year of the Snitch (2018).



A notícia foi anunciada nas redes sociais do grupo, junto a fotos de um estúdio de gravação e a legenda direta e enigmática que marca o espírito do duo:


“A composição e a gravação do nosso próximo álbum estão em andamento.”

O comunicado, assinado apenas por Burnett e Hill, não traz o nome de Andy Morin, cofundador e engenheiro de som, cuja ausência reacende as dúvidas sobre sua permanência na formação.


A confirmação encerra uma sequência de especulações que começaram em fevereiro, quando mensagens de texto vazadas atribuídas a Morin sugeriam o fim do projeto. Dois meses depois, o Death Grips respondeu à altura, postando:


“Apesar dos rumores e boatos, continuamos ativos como Death Grips.”


Desde o início, o grupo californiano construiu uma reputação de caos e radicalidade, tanto estética quanto sonora. Combinando rap, punk, noise e glitch eletrônico, o Death Grips se tornou um fenômeno de culto com a mixtape Exmilitary (2011) e o disco The Money Store (2012), lançado pela Epic Records, antes de serem dispensados da gravadora por vazarem seu próprio álbum, No Love Deep Web, em protesto contra restrições contratuais.


Depois de um breve hiato em 2014, a dupla voltou ainda mais intensa com The Powers That B (2015), Bottomless Pit (2016) e Year of the Snitch (2018). Desde então, apenas o EP Gmail and the Restraining Orders (2019) havia sido lançado, como parte das comemorações dos 30 anos da Warp Records.


A nova fase marca o reencontro do Death Grips com o estúdio, e, talvez, com o abismo que sempre os moveu. Se a história se repetir, podemos esperar mais uma obra que não busca agradar, mas provocar, distorcer e reinventar os limites do som.

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