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'Clube da Esquina' e 'Acabou Chorare' os melhores discos da história da música brasileira!

Atualizado: 30 de ago. de 2022



Em 2007, a edição brasileira da renomada revista Rolling Stone fez uma eleição que colocou 'Clube da Esquina' e 'Acabou Chorare' na lista de 100 melhores discos da música brasileira. Um tempo depois, a conceituada revista Spin os incluiu na lista de melhores discos do ano de 1972. E agora em 2022, foi divulgado o resultado de uma nova votação promovida pelo prestigiado jornalista Ricardo Alexandre no seu famoso Podcast Discoteca Básica, classificando os dois álbuns como os melhores discos da música brasileira.


Essa votação foi fundamental para Ricardo Alexandre elaborar o livro "Os 500 maiores álbuns brasileiros de todos os tempos" que está em campanha de financiamento coletivo até o dia 9 de julho de 2022.


Conforme o resultado da votação da Discoteca Básica o 'Clube da Esquina' ficou em 1º lugar e o 'Acabou Chorare' ficou em 2º lugar.


Os outros oito colocados que fazem parte da lista dos 10 primeiros colocados são também espetaculares: 'Chega de Saudade' de João Gilberto que foi lançado em 1959, Secos & molhados' do grupo Secos & Molhados lançado em 1973, 'A Tábua de esmeralda' de Jorge Ben Jor lançado em 1974, 'Tropicália ou panis et circencis' composto por vários artistas desde Gilberto Gil a Nara Leão lançado em 1969, 'Transa' de Caetano Veloso que foi lançado em 1972, 'Sobrevivendo no inferno' do grupo Racionais MC's lançado em 1997 e 'Elis & Tom' de Elis Regina e Tom Jobim lançado em 1974.


Como um apaixonado por 'Clube da Esquina' e 'Acabou Chorare', vou dizer a vocês o porque eles devem ser sempre considerados como os melhores discos da história da música brasileira.

 

"Acabou Chorare" de Novos Baianos


Lançado em 1972, com 36 minutos de duração, ele é o 2º álbum de estúdio do grupo formado por Baby Consuelo, Paulinho Boca de Cantor, Pepeu Gomes, Moraes Moreira, Dadi Carvalho e Jorginho Gomes.


A ideia do disco surgiu através do encontro do grupo e o músico João Gilberto. A capa é uma foto de uma mesa construída por Pepeu com os mais diversos itens pessoais dos músicos. Em seu repertório temos uma mistura de MPB com Samba, Baião, Rock e Bossa Nova e vários instrumentos musicais como pandeiro, violão, guitarra e triângulo com letras atemporais que retratam poesia, alegria, romantismo, crônica, criticas sociais e leveza por grudarem de forma positiva nas mentes e nos ouvidos com uma sonoridade que influenciou e ainda influencia o repertório musical de diversos artistas da música e fãs das mais diversas origens e gerações pela sua obra que é única, impactante, espetacular e hipnotizante. O disco se destaca por evidenciar uma Bahia e um Brasil que vibra com um ecletismo musical bem profundo para o mundo com seu lado letrista visceral e clássico.


Por conta disso, considero um dos melhores álbuns da história da música brasileira.

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'Clube da Esquina' de Milton Nascimento e Lô Borges


O grupo Clube da Esquina se formou na cidade de Belo Horizonte em 1963 através da amizade entre Milton Nascimento com Lô Borges e os irmãos dele, mas, o primeiro disco que consagrou essa união, só foi lançado em 1972. Na época, Milton Nascimento estava lançando seu 5º álbum de estúdio e Lô Borges estava fazendo a sua estreia na música com seu primeiro álbum.


A ideia do disco foi mostrar o som inovador para a música brasileira. A capa traz a foto de dois meninos, Cacau e Tonho, fotografados em uma estradinha de terra próximo de Nova Friburgo, região serrana do Rio de Janeiro. O Clube da Esquina chamou a atenção pelas composições engajadas e a miscelânea de sons onde constatamos a MPB se misturar com Rock, Jazz, música regional, Samba, Bossa Nova e Folk, com letras atemporais que retratam poesia, dança, romantismo, crítica social e leveza por grudarem de forma positiva nas mentes e nos ouvidos com uma sonoridade que influenciou e ainda influencia o repertório musical de diversos artistas da música e fãs das mais diversas origens e gerações pela sua obra que é simplesmente única, marcante, maravilhosa e hipnotizante ao destacar Minas Gerais e um Brasil que vibra através de um ecletismo musical profundo com um lado letrista avassalador, sonhador e clássico.


Um dos melhores álbuns da história da música brasileira.


 

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