Black Sabbath arrecada 190 milhões de dólares em adeus histórico e doa tudo para crianças
- Marcello Almeida

- 9 de jul.
- 2 min de leitura
E no fim das contas, talvez seja isso que faz uma banda se tornar eterna: não apenas o que ela toca, mas o que ela transforma

O maior adeus da história do metal não foi só barulho — foi generosidade em estado bruto. No último sábado (05), o Black Sabbath se despediu do mundo com um espetáculo épico em Birmingham, sua cidade natal, e transformou a última nota em um gesto colossal: os 190 milhões de dólares arrecadados foram totalmente destinados a instituições de caridade voltadas à infância.
O show, batizado de Back To The Beginning, reuniu mais de 40 mil pessoas no estádio Villa Park e alcançou outros 5,8 milhões de espectadores via transmissão ao vivo, segundo o The Guardian. Mas não foi só a multidão que impressionou — foi o propósito. Todos os artistas tocaram de forma voluntária. Toda a bilheteria foi doada. E o metal, muitas vezes associado à fúria e à escuridão, provou que também sabe ser luz.
Uma despedida que virou revolução silenciosa
A informação foi revelada por Tom Morello, do Rage Against the Machine, que assumiu a direção artística do evento. Em publicação nas redes, ele resumiu o impacto da noite:
“Nos propusemos a não apenas criar o maior dia da história do heavy metal. Arrecadamos uma tonelada de dinheiro para uma grande causa e muitos grandes músicos, bandas e fãs em todo o mundo prestaram homenagem aos grandes de todos os tempos.”
Entre as instituições beneficiadas estão a Cure Parkinson’s, o Birmingham Children’s Hospital e o Acorn Children’s Hospice, segundo informou a BBC. A renda milionária será usada para cuidar de quem ainda está começando a vida — um gesto que ecoa como um riff eterno na alma do rock.
O último rugido dos deuses
No palco, o Sabbath surgiu com sua formação clássica para selar a noite com o peso de uma lenda viva. Ozzy Osbourne, após seu set solo, retornou para o momento mais esperado: o último ato de uma banda que mudou o curso da música pesada para sempre.
Mas eles não estavam sozinhos. O line-up foi uma convocação divina: Metallica, Slayer, Pantera, Guns N’ Roses, Tool, KoRn, Gojira, Alice In Chains, Steven Tyler, Anthrax — um verdadeiro exército do metal reunido para prestar tributo aos padrinhos do apocalipse sonoro.
Foi uma celebração. Um funeral sem luto. Um renascimento simbólico. O fim do Sabbath não foi sobre saudade — foi sobre legado.
O metal mostrou o coração
A noite do dia 5 de julho de 2025 ficará marcada não apenas como a despedida do Black Sabbath, mas como um momento raro em que o metal fez mais do que tremer os palcos — ele tocou vidas fora deles.
E no fim das contas, talvez seja isso que faz uma banda se tornar eterna: não apenas o que ela toca, mas o que ela transforma.















Fui diagnosticada com doença de Parkinson há quatro anos. Por mais de dois anos, dependi da levodopa e de vários outros medicamentos, mas, infelizmente, os sintomas continuaram piorando. Os tremores se tornaram mais perceptíveis e meu equilíbrio e mobilidade começaram a declinar rapidamente. No ano passado, por desespero e esperança, decidi experimentar um programa de tratamento à base de ervas da NaturePath Herbal Clinic.
Sinceramente, eu estava cética no início, mas, poucos meses após o início do tratamento, comecei a notar mudanças reais. Meus movimentos ficaram mais suaves, os tremores diminuíram e me senti mais firme ao caminhar. Incrivelmente, também recuperei grande parte da minha energia e confiança. Tem sido uma experiência transformadora. Me sinto mais eu mesma novamente, melhor…