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De mãos dadas, olhos marejados: Oasis emociona Cardiff e sela paz no segundo show da turnê Live ’25

Um gesto simples, mas histórico. Um gesto que esmagou 16 anos de silêncio, farpas e incertezas

Oasis
Imagem: Reprodução Facebook

O que parecia um delírio distante finalmente aconteceu — e com a intensidade que só o Oasis seria capaz de entregar. Neste sábado (5), Liam e Noel Gallagher subiram ao palco de mãos dadas, se curvaram um ao outro no final do show e se abraçaram diante de mais de 70 mil pessoas no Principality Stadium, em Cardiff. Um gesto simples, mas histórico. Um gesto que esmagou 16 anos de silêncio, farpas e incertezas.



Os vídeos do momento já circulam pelas redes como se fossem relíquias. Fãs choram, se abraçam, revivem os tempos de escola, de fita cassete, de gritar “Don’t Look Back In Anger” como um mantra. Porque esse retorno não é só sobre música — é sobre reconciliação, memória e cura.


A Live ’25 começou na sexta-feira (4), mas foi no segundo show, neste sábado, que o Oasis transformou nostalgia em catarse coletiva. A abertura, como na noite anterior, foi com “Hello” — aquela que já dizia: “It’s good to be back”. E nunca foi tão verdadeiro. Entre um clássico e outro, não era apenas a banda que se reconectava com o público, eram os próprios irmãos Gallagher que reatavam os fios da própria história.



O show em Cardiff foi o último antes da banda seguir para uma maratona de cinco noites em Manchester, sete em Wembley e paradas em Edimburgo e Dublin. Depois, o mundo os aguarda: América do Norte, América do Sul, Austrália, Coreia do Sul, Japão. No Brasil, o reencontro está marcado para os dias 22 e 23 de novembro, no MorumBIS, em São Paulo.



Se o Oasis sempre foi a trilha sonora de uma geração, agora é também seu símbolo de resistência, reconciliação e retorno. Porque, no fim das contas, algumas histórias não terminam. Elas só esperam o momento certo para recomeçar.

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