Axl Rose ergue bandeira da Palestina durante show do Guns N’ Roses na Colômbia
- Marcello Almeida
- há 6 dias
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Entre guitarras e bandeiras, Axl Rose voltou a lembrar que o rock ainda pode ser um ato político

Durante o show do Guns N’ Roses em Bogotá, na Colômbia, na última terça-feira (7), Axl Rose transformou o palco em um gesto de protesto. O vocalista surgiu empunhando uma bandeira da Palestina, manifestando-se contra os conflitos em Gaza.
O momento aconteceu durante a execução de “Civil War”, faixa lançada em Use Your Illusion II (1991) — um dos maiores hinos antiguerra da história do rock. Na bandeira, além do logo do Guns, aparecia a frase “I don’t need your Civil War” (“Eu não preciso de sua guerra civil”), verso do refrão que o cantor exibiu diante do público e depois vestiu sobre os ombros.
Segundo o perfil Van do Halen, que registrou o instante, o público reagiu com intensidade, reconhecendo a força simbólica do gesto.
A canção “Civil War” nasceu a partir de jams improvisadas da banda e carrega, desde sua origem, a influência de experiências pessoais dos integrantes. O baixista Duff McKagan, por exemplo, revelou ter participado, ainda criança, de uma marcha liderada por Martin Luther King Jr., acompanhado da mãe — lembrança que ajudou a moldar o espírito político da composição.
O Guns N’ Roses segue em turnê com o espetáculo “Because What You Want and What You Get Are Two Completely Different Things”, que já passou pela Ásia, Oriente Médio e Europa, e agora chega à América do Sul.
O grupo desembarca no Brasil em outubro, com cinco apresentações:
• Florianópolis (21/10, Arena Opus)
• São Paulo (25/10, Allianz Parque)
• Curitiba (28/10, Pedreira Paulo Leminski)
• Cuiabá (31/10, Arena Pantanal)
• Brasília (02/11, Arena BRB Mané Garrincha)
Os shows terão abertura dos Raimundos, que lançaram em maio seu nono disco, XXX.
A atual formação do Guns conta com Axl Rose, Slash, Duff McKagan, Richard Fortus, Dizzy Reed, Melissa Reese e o novo baterista Isaac Carpenter, que substitui Frank Ferrer após 19 anos na banda.
Entre solos e símbolos, Axl mostrou que “Civil War” continua mais viva do que nunca — e que algumas músicas, infelizmente, nunca deixam de ser atuais.
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