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As vendas de livros diminuem pelo segundo mês consecutivo, enquanto os preços permanecem altos

A pesquisa apontou que, no intervalo de tempo examinado, foram vendidos 600 mil exemplares a menos: 4,03 milhões de cópias contra 4,63 milhões.

Imagem Reprodução


Pelo segundo mês consecutivo, a venda de livros no país apresentou uma queda. O valor, todavia, permanece alto. De acordo com a pesquisa do Painel do Varejo de Livros no Brasil, divulgada pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL) nesta quarta-feira (15), a venda de títulos caiu 12,93% em relação ao mesmo período do ano passado. Já o faturamento do setor editorial teve queda de 7,61%.


A pesquisa apontou que, no intervalo de tempo examinado, foram vendidos 600 mil exemplares a menos: 4,03 milhões de cópias contra 4,63 milhões. O faturamento diminuiu de R$ 210,94 milhões para R$ 194,88 milhões. O livro ficou 6,10% mais caro no período, enquanto o desconto médio foi de 3,69%.



O presidente do SNEL, Dante Cid, disse que o "claro declínio do período vem comprovar as preocupações do setor quanto ao cenário econômico". "Ainda é preciso avaliar uma tendência de longo prazo, mas é crucial que o PIB demonstre sinais de expansão sólida", finalizou.



Ismael Borges, da Nielsen Book, prevê que o ano será "desafiador" para a indústria do livro, devido "à queda expressiva de vendas em volume e valor", "ao preço médio acima da inflação" e "à bibliodiversidade caindo quase dois dígitos" (o número de títulos diferentes vendidos diminuiu 9,86% em fevereiro) No entanto, ele faz uma ressalva. "Sempre comparamos com bases altas, já que o ano começou bem, diz ele, se referindo ao bom desempenho do setor na pandemia. "Espera-se que com o tempo os números se igualem", diz.






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