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Afterimage reina soberano como um dos maiores e melhores metroidvanias da atualidade

Com sua identidade indie que nada fica devendo a um Triple A, Afterimage está entre os 10 melhores metroidvanias da atualidade

Afterimage
Créditos: Divulgação / Google

A sensação de não apenas terminar a história de um jogo, como também de tirar o máximo de proveito dele. Explorar bem o mapa, encontrar cada canto escondido, não se importar em fazer missões secundárias, perder um tempo tentando melhorar os equipamentos, reparar constantemente os belos gráficos em 2D desenhados à mão, ouvir atentamente a bela trilha sonora orquestrada.

 


Tudo isso citado anteriormente é mérito de um jogo metroidvania chamado Afterimage. Desenvolvido pela Aurogon Shanghai e publicado pela Maximum Games, no jogo acompanharemos Renee, uma garota que precisa explorar o extenso mundo de Engardin. Sem lembrar de seu passado, a garota precisa resgatar suas memórias e sai em uma jornada com muitos eventos ao seu redor.

 

Para fãs e experientes no gênero, o jogo não apresenta muitas novidades. Aqui podemos carregar uma arma primária e outra secundária, além de uma magia que, como de costume, gasta quantidade de mana. Também não poderia faltar a velha esquiva (em forma de dash).


As armas variam entre foices, katanas, espadas e chicotes. Com mais de 120 tipos pelo jogo, interessante olhar suas características, pois elas podem apresentar tanto aspectos positivos como negativos.

 

Podemos chegar até o nível 99, entretanto, o aumento das qualidades do personagem depende de como gastaremos os pontos de talento que recebemos (que também podem ser encontrados espalhados pelos cenários). Esses pontos garantem mais defesa, ataque, taxa de recuperação de sangue ou até mesmo algum golpe novo para determinada arma. Logo, cada jogador terá um estilo e um jeito próprio de gastar esses talentos.

 

Uma coisa que não falta nesse gênero é o grande número de inimigos. Em Afterimage, espere muitos pelo caminho, além das tradicionais armadilhas que costumam fazer o jogador ser mais cauteloso por onde passa. O jogo tem muitos chefes e subchefes, chegando a ter mais de 30 (praticamente em cada lugar de Engardin enfrentaremos entre 2 a 3). Como recompensa, após vencidos, garantem bons equipamentos e acessórios.

 

Alguns chefes farão que o jogador repense sua estratégia. Mesmo com comandos e mecânicas simples, o jogo está longe de nos limitar a um combate descerebrado e sempre igual. Importante entender os movimentos dos chefes e quais armamentos são melhores para lutar contra ele. Por exemplo, um chefe que fica flutuando exige uma arma com maior alcance tal qual o chicote.

 


Créditos: Divulgação / Google
Créditos: Divulgação / Google

A navegação pelo mapa é tranquila, porém é importante que o jogador adicione ícones de lugares/salas que ainda não pode acessar. Exemplo é encontrar uma caixa num lugar alto, porém ainda não possuir habilidade de pulo triplo ou de escalar paredes para chegar a esse lugar. Sim, saiba que aqui não é diferente, esse é um jogo de muitas revisitadas, idas e vindas, porém sem soar monótono ou frustrante.

 

As missões secundárias estão presentes e também garantem boas recompensas. Única bronca fica por conta de que algumas podem ser complexas e demandam um tempo maior, sobretudo se o jogador for um novato no gênero.  Uma orientação mais aprimorada não seria nada mal. De qualquer forma, nada é perdível e, inclusive, o jogador pode fazê-las a hora que quiser e na preferência que desejar.

 

Pena que um objeto que compramos dentro do jogo e que nos ajuda a localizar caixas, tesouros e itens escondidos só pode ser adquirido bem perto do final. Mas, acredite, você não ficará chateado em revisitar outros lugares e agora se deparar até com outras surpresas e mais coletas possíveis.

 

Com 10 finais possíveis, o jogo permite que voltemos a um determinado ponto de save/teletransporte e façamos outras escolhas. Também existe um New Game +, porém aqui ele funciona diferente. Temos 10 capítulos separados (e não tão longos) onde podemos também obter outros finais e ter visões distintas da narrativa.


Essa opção de capítulos é salva junto com a campanha normal e não interfere caso queiramos voltar ao jogo da campanha. O jogo nos permite recarregar tanto a campanha como os capítulos disponíveis.

 

A versão testada foi a de PS4 e não apresentou travas, quedas de frames, crashs e saves corrompidos (mas deixo em aberto que ter a opção de save manual nunca é demais). Com loadings rápidos, o jogador ficará tranquilo transitando por Engardin sem o risco de se irritar ou perder a paciência por conta de problemas técnicos do jogo em si.

 

Com sua identidade indie que nada fica devendo a um Triple A, Afterimage está entre os 10 melhores metroidvanias da atualidade. Podemos mesmo arriscar a dizer que esse é um dos últimos grandes jogos que saiu nos últimos anos de vida do PS4 que você precisa jogar.

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Trailer do jogo:


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