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Adeus a John Lodge, a alma gentil e o baixo pulsante do The Moody Blues

Atualizado: 10 de out.

John Lodge deixou muito mais do que discos e melodias, deixou um espírito que nunca se apagou

John Lodge.
John Lodge. Crédito: Scott Dudelson/Getty

A música perdeu mais uma de suas vozes eternas. John Lodge, vocalista e baixista do lendário The Moody Blues, morreu “repentina e inesperadamente” aos 82 anos, conforme confirmou sua família nesta sexta-feira (10).



Em comunicado oficial, os familiares afirmaram que o artista “foi embora pacificamente, cercado por seus entes queridos e pelos sons dos Everly Brothers e Buddy Holly”.


“É com a mais profunda tristeza que temos que anunciar que John Lodge, nosso querido marido, pai, avô, sogro e irmão, foi repentina e inesperadamente tirado de nós”, escreveram.

“Como qualquer um que conheceu esse homem de coração enorme sabe, o amor duradouro por sua esposa, Kirsten, e sua família era a coisa mais importante para ele, seguido por sua paixão pela música e sua fé.”

A família também destacou suas crenças cristãs evangélicas e a energia que ele mantinha até o fim:


“Sentiremos falta para sempre do seu amor, sorriso, gentileza e apoio absoluto e inesgotável. Estamos com o coração partido, mas caminharemos em direção à paz, cercados pelo amor que ele tinha por cada um de nós. Como John sempre dizia no final do show: ‘obrigado por manter a fé’.”

Nascido em Birmingham, no Reino Unido, John Lodge entrou para o The Moody Blues em 1966, ao lado do parceiro de longa data Justin Hayward, após as saídas de Denny Laine e Clint Warwick. Com eles, ajudou a moldar o som psicodélico e orquestral que definiu a banda e marcou uma geração.



Lodge esteve presente em alguns dos discos mais importantes da música britânica, como Days of Future Passed (1967), que eternizou “Nights in White Satin”, e o experimental In Search of the Lost Chord (1968), além de faixas memoráveis como “Question” e “Isn’t Life Strange”.



“Ele nunca foi tão feliz quanto estar no palco. Ele era apenas um cantor em uma banda de rock’n’roll e adorava se apresentar com sua banda e seu genro, Jon, e poder continuar compartilhando sua música com seus fãs”, completou a família.


Com uma carreira que atravessou seis décadas, John Lodge deixou muito mais do que discos e melodias, deixou um espírito que nunca se apagou. No fim das contas, ele fez o que sempre acreditou: manteve a fé.

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