Yungblud lança “Hello Heaven, Hello”, épico de nove minutos sobre auto-recuperação

“O rock está no meu DNA. Cresci em uma loja de guitarras com meu pai e meu avô"

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Yungblud voltou com tudo. Seu novo single, “Hello Heaven, Hello”, é uma jornada musical de nove minutos e seis segundos, marcada por mudanças de andamento e um refrão intenso onde o cantor brada: “One step into Heaven / But first, you’ll go to hell and back”.

A faixa começa com guitarras altas e batidas fortes, típicas do estilo visceral de Yungblud. No entanto, em sua segunda metade, desacelera para uma atmosfera acústica mais vulnerável, com versos como “Há uma chance de eu não te ver amanhã / Então vou passar o dia dizendo olá”, revelando um lado mais introspectivo do artista.

Em comunicado, Dominic Harrison — nome verdadeiro do cantor — destacou a importância do rock em sua formação: “O rock está no meu DNA. Cresci em uma loja de guitarras com meu pai e meu avô. O rock me ajudou a encontrar uma identidade como ser humano”. Segundo ele, “Hello Heaven, Hello” é um adeus ao passado e um olá ao futuro, um convite para explorar novas sonoridades sem medo de se arriscar.

O videoclipe, dirigido por Charlie Sarsfield, é um espetáculo visual à parte. A abertura traz Yungblud sem camisa em um campo nevado, cercado por rosas pretas, montando um cavalo negro. Em determinado momento, o cantor ganha asas pretas e levanta voo, numa metáfora poderosa de ascensão e transformação. A cena final, com Harrison sentado ao lado de uma cruz preta em uma montanha, intensifica o tom reflexivo da faixa.

Criada há quatro anos, enquanto estava sozinho em um quarto de hotel em Nova York, a música nasceu de um momento de autocrítica do artista: “Senti que estava começando a me repetir — caí no meu próprio clichê… Fiquei confortável. Foi bom de certa forma; significava que eu tinha meu próprio estilo. Mas sempre disse que se as pessoas sabem para onde estou indo, essa é minha ideia de fracasso”, explicou.

“Hello Heaven, Hello” é o primeiro single de Yungblud desde “Breakdown”, de 2024, e seu primeiro lançamento inédito desde o álbum Yungblud (2022). Um retorno ambicioso, intenso e fiel à essência inquieta de Harrison.