Smashing Pumpkins anuncia box de 80 faixas reunindo as duas versões de Machina

Relançamento será o único local onde os dois álbuns aparecerão oficialmente como um disco duplo, como a banda sempre quis

Billy Corgan do The Smashing Pumpkins em 2000. Crédito: Hayley Madden/Redferns

O Smashing Pumpkins finalmente vai realizar um desejo antigo: lançar Machina/The Machines of God (2000) e Machina II/The Friends & Enemies of Modern Music como um álbum duplo, do jeito que sempre imaginaram.

A banda revelou os detalhes da edição de 25º aniversário das obras nesta quinta-feira (26), e o resultado é uma caixa de vinil com 80 faixas, disponível exclusivamente na Madame Zuzu’s, a casa de chá do vocalista Billy Corgan, em Highland Park, Illinois.

O box inclui todas as 48 faixas dos dois discos originais, além de 32 bônus, com demos, sobras de estúdio e registros ao vivo. A coleção será lançada oficialmente no dia 22 de agosto, com pré-venda já disponível no site da Madame Zuzu’s.

“Levou cerca de 25 anos para finalmente lançar Machina como nós da banda esperávamos, e com MadameZuzus.com como o único lugar onde se pode obter essa coleção expansiva de 80 músicas, eu pessoalmente não poderia estar mais orgulhoso”, declarou Corgan no anúncio.

Em outro trecho do comunicado, ele relembrou o espírito do projeto e o contexto em que os álbuns foram criados:

“Machina era para ser o nosso canto do cisne, e foi realmente um trabalho de amor torná-lo realidade, por mais quebrados que estivéssemos na época. Mas com a banda prestes a embarcar em uma turnê global em 2025, assim como minha turnê solo com The Machines of God, este set se destaca como uma celebração e um testamento de força de vontade, pois as músicas por si só ajudaram James, Jimmy e eu a manter a fé.”

Além do relançamento, o Smashing Pumpkins se prepara para voltar à estrada em grande estilo. A banda anunciou um show de peso no Gunnersbury Park, em Londres, com participação especial de Skunk Anansie e White Lies, além de outras três datas no Reino Unido marcadas para agosto. E pelo visto, Machina ainda tem muito som — e muita história — para reverberar.