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Senado dos EUA aprova projeto de lei que pode proibir o TikTok no país

ByteDance, responsável pelo TikTok, terá entre nove e doze meses para vender o aplicativo para uma empresa ou investidores dos EUA.

Bandeira dos EUA e logo do TikTok
Ilustração com a bandeira dos EUA e o logo do TikTok 02/06/2023REUTERS/Dado Ruvic


O TikTok e outras plataformas de origem chinesa estão cada vez mais próximas de serem proibidas de operar nos Estados Unidos. Nesta terça-feira (23), o Senado do país aprovou por uma ampla margem de votos o projeto de lei que torna essa medida uma realidade, com 79 votos favoráveis contra 18 contrários.


De acordo com o projeto, a desenvolvedora chinesa ByteDance, responsável pelo TikTok, terá entre nove e doze meses para vender o aplicativo para uma empresa ou investidores dos EUA. Caso contrário, o aplicativo será considerado irregular e proibido de ser acessado por usuários na região, tanto via navegadores quanto nas lojas digitais para Android e iOS.



A votação foi agilizada graças a uma manobra da Câmara dos Representantes, que incluiu a proposta em um pacote de benefícios financeiros para países aliados em conflito, como Ucrânia e Israel. Essas medidas são consideradas urgentes e de fácil aprovação no Legislativo.


O presidente dos EUA, Joe Biden, já confirmou que irá sancionar a legislação de proibição ou venda forçada do TikTok. A sanção presidencial é o próximo passo do processo, após um projeto de lei anterior sobre o tema ter perdido relevância para o atual.


A proibição do TikTok nos EUA quase ocorreu durante a gestão de Donald Trump, sendo revertida por Biden no início de seu mandato. No entanto, a discussão continuou e agora ganha força com a aprovação do projeto de lei pelo Senado.




O TikTok, por sua vez, rejeita as acusações de espionagem e vigilância, buscando apoio da comunidade e prometendo recorrer da decisão. A empresa pode até iniciar uma ação judicial para tentar reverter a proibição, em meio a um mercado internacional onde conta com cerca de 170 milhões de usuários nos EUA.


Fonte: Reuters

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