Margaret Qualley diz que A Substância a fez confrontar traumas familiares
- Marcello Almeida
- há 6 dias
- 1 min de leitura
Atriz revela que o filme foi uma experiência intensa — e elogia Demi Moore como “uma das amigas mais queridas”

Para Margaret Qualley, viver Sue em A Substância não foi só um trabalho: foi quase uma terapia brutal. Em entrevista à Cosmopolitan, a atriz admitiu que o filme mexeu em feridas antigas — e não apenas as suas.
“Fazer A Substância foi como entrar no olho do furacão. Foi como lidar com todas as minhas coisas, as coisas da minha mãe, gerações de traumas”, confessou.
O papel exigia que ela encarnasse uma versão quase robótica de feminilidade perfeita — algo que, segundo Qualley, soava irreal e perturbador.
“Foi um pesadelo ser essa mulher-robô idílica e jovem. Ninguém se considera assim. O filme não é um bom exemplo do que é feminilidade — é bastante masculino em muitos aspectos.”
Se a experiência foi intensa, trouxe também algo leve: a amizade com Demi Moore, sua parceira de cena. “O que levarei para casa, com certeza, é Demi Moore. Ela é uma pessoa tão especial. Forte e sábia, mas também incrivelmente delicada e porosa. Aprendi muito com ela. Ela se tornou uma das minhas amigas mais queridas.”
Na trama, Demi vive Elisabeth, uma celebridade em decadência que recorre a uma droga clandestina para criar uma versão jovem e “melhorada” de si mesma — a Sue de Qualley. Um experimento que deveria devolver glamour, mas acaba expondo tudo o que é frágil e monstruoso no desejo humano.
A Substância segue em cartaz na MUBI.
コメント