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Manas, de Marianna Brennand, é o grande vencedor do Los Angeles Brazilian Film Festival

Filme venceu nas categorias de Melhor Filme, Direção e Roteiro no festival em Los Angeles

Cena do filme Manas, de Marianna Brennand
Imagem: Divulgação

O longa brasileiro Manas, dirigido por Marianna Brennand, encerrou sua participação no Los Angeles Brazilian Film Festival com três prêmios principais: Melhor Filme, Melhor Direção e Melhor Roteiro. O reconhecimento consolida o impacto da obra e marca um dos momentos mais importantes do cinema nacional em 2025.



Além da consagração nos Estados Unidos, Manas também foi escolhido para representar o Brasil no Prêmio Goya, a mais importante premiação do cinema espanhol, que acontece em fevereiro de 2026, em Barcelona. A escolha chama atenção por ter superado o filme O Agente Secreto, indicado pelo Brasil ao Oscar 2026 — embora ambos estivessem na disputa pela vaga.


Rodado na Amazônia, o filme acompanha Marcielle, uma garota de 13 anos que vive em uma comunidade ribeirinha na Ilha do Marajó (PA). Instigada pelas histórias contadas pela mãe, ela idealiza a irmã mais velha, Claudinha, que teria partido para longe após “arrumar um homem bom”. Conforme amadurece, Marcielle começa a questionar as violências e os limites impostos às mulheres de sua comunidade, decidindo enfrentar a estrutura abusiva que as cerca.



Com Jamilli Correa em seu primeiro papel no cinema e participações de Dira Paes, Fátima Macedo e Rômulo Braga, o longa também destaca o trabalho de atores locais. O roteiro premiado no Sam Spiegel International Film Lab é assinado por Felipe Sholl, Marcelo Grabowsky, Marianna Brennand, Antonia Pellegrino, Camila Agustini e Carolina Benevides. A equipe técnica reúne nomes como Pierre de Kerchove (fotografia), Marcos Pedroso (arte), Isabela Monteiro de Castro (montagem) e Kika Lopes (figurino).



Manas marca a estreia de Marianna Brennand na direção e está disponível no Telecine — uma obra potente sobre o despertar feminino em meio à violência, filmada com a força e a delicadeza da própria Amazônia.



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