Katy Perry é acusada de “falso feminismo” após polêmicas na nova turnê Lifetimes Tour

Cantora vem sendo criticada nas redes após decisão envolvendo corpo de baile e performance no palco

Imagem: Divulgação

Dias após fazer história ao participar de uma viagem espacial ao lado de outras mulheres — experiência que também serviu para promover o setlist da nova Lifetimes Tour —, Katy Perry voltou a ser alvo de críticas.

O feito, que ela esperava que tivesse grande repercussão positiva, acabou recebendo reações negativas, principalmente de outras mulheres. Depois da polêmica, a artista chegou a se desculpar nas redes sociais.

Agora, a nova controvérsia gira em torno da estreia da Lifetimes Tour. Katy, que vem ao Brasil em setembro para o festival The Town, foi duramente criticada por escalar apenas dançarinos homens em suas apresentações. Um internauta destacou a questão no X/Twitter nesta quinta-feira (24), chamando a atitude de “falso feminismo”:

“O fato de Katy Perry não ter nenhuma mulher dançando no palco durante a performance de ‘Woman’s World’ na turnê #lifetimestour diz muito sobre o tipo de feminismo que ela promove. Há uma contradição gritante entre a mensagem de empoderamento da música e a ausência de mulheres na apresentação. Essa decisão coloca em dúvida a autenticidade do discurso feminista de Perry, já que ela parece não priorizar a presença feminina nos bastidores e na produção de seu show. A falta de dançarinas expõe essa incoerência e enfraquece a mensagem que ela tenta transmitir.”

A Lifetimes Tour começou com uma residência de três noites na Arena CDMX, na Cidade do México, e promove o disco 1432, lançado em dezembro de 2024. O conceito da turnê se inspira em um videogame futurista, com Katy interpretando uma versão “meio humana, meio máquina”, em batalha contra uma inteligência artificial chamada Mainframe.

Além da controvérsia sobre o elenco de dançarinos, a performance de Katy também virou piada nas redes. Um usuário do X/Twitter escreveu:

“Ela [Katy Perry] precisa cancelar a turnê antes que a carreira dela seja cancelada. Estou falando sério.”

O episódio acende ainda mais o debate sobre coerência e responsabilidade na era dos discursos públicos de empoderamento.