Geddy Lee comenta nova fase do Rush e revela que baterista Anika Nilles “não era fã da banda”
- Marcello Almeida
- há 21 horas
- 2 min de leitura
Turnê “Fifty Something” marca o primeiro retorno do Rush aos palcos desde 2015

Em entrevista à CBC News, o vocalista e baixista Geddy Lee falou sobre o aguardado retorno do Rush aos palcos, o primeiro em 11 anos, e sobre a entrada da baterista alemã Anika Nilles, que assumirá o posto deixado pelo lendário Neil Peart, falecido em 2020.
A nova turnê, intitulada “Fifty Something”, começa em 7 de junho de 2026, no Kia Forum, em Los Angeles, o mesmo local onde o grupo encerrou sua tour de aniversário R40. Geddy será acompanhado pelo guitarrista Alex Lifeson, e juntos darão início a uma nova fase na história da banda canadense.
Questionado se Nilles se sente intimidada pelo desafio de tocar no Rush, Geddy revelou um detalhe curioso:
“Ah, claro. Quando ela chegou aqui [no Canadá], começamos a tocar algumas músicas, tentando traduzir a música do Rush para alguém que não cresceu como fã do Rush; ela não era fã do Rush. Ela conhecia, é claro, a forma como Neil tocava — todo baterista sabe quem é Neil, ou melhor, quem Neil era — então foi uma tarefa um pouco assustadora. E tivemos que analisar cada música e explicar suas nuances e a natureza idiossincrática de como nossas músicas são compostas. Então, às vezes, ela se sentia um pouco sobrecarregada, mas é uma pessoa incrivelmente dedicada. Ela tem grande habilidade técnica e uma atitude muito positiva, e isso é muito bom para Alex e eu estarmos por perto agora.”
O retorno do grupo, já considerado um dos eventos musicais mais aguardados dos últimos anos, expandiu recentemente seu itinerário pela América do Norte, com 58 shows confirmados até o momento. As novas datas incluem apresentações adicionais em Filadélfia, Boston, Montreal, Washington D.C., Atlanta, Edmonton, Seattle e Vancouver, todas adicionadas devido à alta procura.
A expectativa agora é de que o Rush possa levar a turnê também à América do Sul, o que marcaria um reencontro histórico com os fãs da região. Depois de mais de uma década de silêncio, o trio canadense parece pronto para reacender a chama de uma das formações mais lendárias do rock progressivo.











