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Em disco homônimo, Idlewild continua vivo, incisivo e talentoso em seu Pop/Rock atraente

 Os escoceses provam que estão revigorados e rejuvenescidos

Idlewild
Créditos: NME / Divulgação

Formado na metade dos anos 90, o grupo escocês Idlewild marcou sua trajetória com bons discos, apesar de que entre 2010 e 2020 a banda ficou meio esquecida e não apareceu com tantas novidades. Trabalhos como The Remote Part (2002), Warning/Promises (2005) e Make Another World (2007) devem ser conferidos por qualquer amante do Pop/Rock de qualidade.

 


Mesmo surgido na época em que o Grunge e o Britpop estavam na moda, o grupo conseguiu sobreviver sem estar totalmente ligado a esses movimentos musicais. Criou suas próprias características, muitas delas reforçadas pelos vocais enérgicos de Roddy Woomble e pela guitarra virtuosa de Rod Jones.

                        

Após 6 anos sem lançar novidades, o grupo chega com um disco homônimo. O Idlewild mantém viva sua sonoridade original, sobretudo na incisiva e convincente abertura com ‘Stay Out Of Place’. Uma espécie de ‘Anthem Rock’ que certamente será cantada em voz alta pelos fãs nos shows da banda. O mesmo acontece com ‘Make It Happen’ que nos hipnotiza com um intenso riff de guitarra.

 

Entretanto, o grupo também anda sintonizado com os tempos atuais e pegam carona certeira na vibe do Pós-punk da atualidade, exemplo das faixas ‘Like I Had Before’ e ‘Permanent Colours’. O baixo acentuado e a guitarra marcante dão a tônica perfeita da melodia de ‘Writers Of The Present Time’.

 

‘It’s Not The First Time’ começa tímida com um piano discreto para em seguida ganhar mais intensidade. ‘The Mirror Still’ desliga um pouco o peso dos instrumentos. Mesmo sendo a mais calma do álbum, possui uma melodia grudenta na primeira audição e simboliza como os escoceses sabem dosar peso e leveza em suas composições.

 


Mais uma banda que não se enfraqueceu pelo tempo e que não vive apenas do passado de sucesso. Os escoceses provam que estão revigorados e rejuvenescidos, prontos para nos nocautear com mais canções que abraçam o Pop-Rock direto, melódico e que ainda emociona.



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