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Dexter Holland, do Offspring, reflete sobre o impacto da IA na música

Foto do escritor: Marcello AlmeidaMarcello Almeida


O vocalista do Offspring, Dexter Holland, declarou que a inteligência artificial "veio para ficar", reconhecendo seu potencial transformador, mas também as preocupações éticas e práticas que ela traz.

Dexter Holland de The Offspring.
Dexter Holland de The Offspring. Crédito: PG Bauer Griffin/Getty

Em entrevista recente à rádio francesa Oüi FM, Dexter Holland e Noodles, integrantes do Offspring, compartilharam suas opiniões sobre o impacto da inteligência artificial (IA) no mundo da música e da tecnologia.


“Eu acho que [a IA] veio para ficar”, afirmou Holland. “É confuso e assustador, gerando ansiedade nas pessoas. Mas, como outras tecnologias, ela pode ser usada para o bem ou para o mal, e teremos que lidar com isso.”


Questionado se utilizariam IA em sua música, Holland respondeu com humor, imaginando-se em casa enquanto a tecnologia assumisse o trabalho. Já Noodles foi mais específico, destacando que poderiam usá-la apenas para ajustes técnicos, como modulação de som: “Temos pedais e efeitos que mudam o som da guitarra; nesse sentido, não seria algo ruim.”



No entanto, a banda mostrou ceticismo sobre o uso da IA para criar músicas ou compor trabalhos acadêmicos. Noodles criticou a dependência excessiva da tecnologia: “Não acho que vá funcionar. A criatividade verdadeira não pode ser replicada por máquinas.”


Para reforçar a ideia, Noodles citou Joe Walsh, do James Gang and The Eagles, que ironizou os limites da IA: “Ela não pode jogar uma televisão pela janela de um hotel ou viver a experiência humana. Até lá, não será um problema.”




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