David Gilmour descarta reunião do Pink Floyd: “Isso não vai acontecer”
- Marcello Almeida

- 29 de set.
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Entre a memória e o futuro, a voz de um artista que prefere seguir adiante

Em entrevista à Associated Press, o guitarrista e vocalista David Gilmour foi direto ao abordar um dos maiores desejos dos fãs de rock: uma reunião do Pink Floyd. Segundo o músico, não existe qualquer possibilidade de reviver a banda nos palcos.
“Como eu posso ser mais claro? Isso não vai acontecer! Você não pode recapitular o passado… então, a minha ambição é trabalhar e olhar para o futuro”, afirmou. Ainda assim, fez questão de destacar o respeito pela própria trajetória: “Eu não descarto o passado, mas não me curvo a ele.”
A fala joga um balde de água fria em expectativas que resistem há anos. A última vez que o Pink Floyd subiu ao palco com sua formação clássica foi em 2005, no evento beneficente Live 8, em Londres. Na ocasião, Gilmour, Roger Waters, Nick Mason e o tecladista Richard Wright (falecido em 2008) tocaram cinco músicas — um momento histórico que se tornou a despedida definitiva.
Se os fãs ainda sonham em ver novamente o quarteto reunido, Gilmour prefere pensar no amanhã. O recado é claro: o Pink Floyd pertence à memória, ao imaginário coletivo, mas seu caminho pessoal está voltado para novas criações.
Porque há lendas que não precisam de retorno para permanecer eternas. O tempo já as transformou em monumento.















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