Bill Wyman comenta decisão dos Rolling Stones de continuar sem Charlie Watts

O ex-baixista Bill Wyman revelou sua surpresa com a decisão dos Rolling Stones de continuar após a morte do baterista Charlie Watts, considerando-o insubstituível.

Imagem: Mark e Collen Hayward/Redferns

Charlie Watts, baterista dos Rolling Stones desde 1963, faleceu em agosto de 2021, aos 80 anos, após complicações de uma cirurgia. Na época, Bill Wyman, ex-baixista da banda, prestou uma homenagem emocionada, chamando Watts de "um irmão na banda e na vida."

Recentemente, em entrevista à Classic Rock, Wyman revelou que esperava que o grupo encerrasse suas atividades após a perda do lendário baterista. “Pensei que eles iriam fechar. Realmente pensei. Eles poderiam substituir o baixo, mas não Charlie, com seu carisma e personalidade única,” disse o músico.

No entanto, a banda – composta por Mick Jagger, Keith Richards e Ronnie Wood – decidiu seguir em frente com Steve Jordan assumindo as baquetas, incluindo no último álbum Hackney Diamonds. Wyman afirmou que, embora não estivesse decepcionado, ficou surpreso. “Acho que teria sido um bom momento para terminarem,” comentou.

Wyman também refletiu sobre os motivos para a continuidade do grupo. Ele sugeriu que os Rolling Stones optaram por seguir juntos porque os membros restantes têm poucas atividades fora da banda. “Ronnie tem a arte, mas Mick e Keith sempre voltam para os Stones. É isso que eles fazem,” explicou.

Por sua vez, Keith Richards afirmou em 2022 que a banda não tem intenção de parar tão cedo. Em entrevista à SiriusXM NPR, o guitarrista declarou: “Estamos nisso até o fim. Temos que ver esses Rolling Stones até o fim.”