AC/DC anuncia retorno à Austrália após 10 anos e fãs brasileiros imploram: “Volta pro Brasil, seus safados!”

Banda lendária fará cinco shows em casa entre novembro e dezembro. Agenda tem “janela” que reacende esperança de turnê brasileira

Créditos da imagem: Christie Goodwin

Depois de uma década longe de casa, o AC/DC confirmou neste fim de semana o que os fãs australianos esperavam ansiosamente: o retorno oficial da banda ao país onde tudo começou. O grupo lendário, fundado em Sydney em 1973, volta à Austrália para uma série de cinco shows em novembro e dezembro de 2025, encerrando o ano com eletricidade no talo.

Essa será a primeira visita da banda ao país natal desde a Rock or Bust Tour, que teve 11 apresentações por lá em 2015. O anúncio chega logo após o encerramento da turnê norte-americana em 28 de maio, em Cleveland, e antecede um extenso giro europeu com 15 datas, começando em 26 de junho e terminando em 21 de agosto, em Edimburgo.

Mas enquanto os australianos comemoram, a tropa brasileira entrou em modo desespero. A seção de comentários do anúncio foi tomada por apelos, emojis da bandeira brasileira e ameaças nada sutis:

“Se não vierem pro Brasil eu queimo todos os discos”, mandou um fã revoltado.

“Pelo amor de Angus, não esqueçam da gente.”

“Vocês devem isso ao Brasil, caras.”

A esperança dos fãs está na “janela” entre setembro e outubro, período sem shows anunciados na agenda do AC/DC. Embora nada tenha sido confirmado, os rumores de uma passagem pelo Brasil em 2025 voltaram a ganhar força — mas também a desconfiança.

Na estrada, a banda carrega uma formação renovada, com os pilares Angus Young (guitarra solo) e Brian Johnson (vocal) acompanhados por Stevie Young (guitarra base), Chris Chaney (baixo, substituindo Cliff Williams) e Matt Laug (bateria, após a aposentadoria de Phil Rudd). O disco mais recente, Power Up (2020), reacendeu a potência de sempre e homenageou o saudoso Malcolm Young, irmão de Angus.

Se o Brasil vai ou não receber esses titãs de volta, ainda é mistério. Mas uma coisa é certa: se depender da pressão dos fãs, vai ter “Highway to Hell” nos trópicos nem que seja na base do grito.