top of page

Rick Rubin compara a Inteligência Artificial ao nascimento do Punk Rock

Produtor defende a “democratização” criativa e diz que IA é o Punk Rock da programação

Rick Rubin
Imagem: Frazer Harrison

Rick Rubin sempre teve o dom de dizer o impensável com serenidade de monge e impacto de trovão. Desta vez, o lendário produtor — que moldou álbuns do Red Hot Chili Peppers a Johnny Cash — comparou o surgimento da Inteligência Artificial ao nascimento do Punk Rock. A declaração foi feita durante o The Ben & Marc Show, no último dia 28 de maio, e viralizou recentemente após ser compartilhada pelo perfil Neo Niche no Instagram.



“É a mesma ideia da democratização de uma tecnologia”, diz Rubin. “No passado, para fazer música, você tinha que ir ao conservatório e estudar por anos, e aí algum dia poderia tocar numa sinfonia. Quando o Punk surgiu, você podia aprender três acordes em um dia.


E surgiram todas essas bandas — foi assim que comecei na música. Se você tinha algo a dizer, você podia dizê-lo. Você não precisava de expertise ou de um conjunto de habilidades, além da sua ideia e da sua habilidade de transmiti-la. E ‘vibe coding’ é a mesma coisa — é o Punk Rock da programação.”



O termo citado por Rubin, vibe coding, tem ganhado força nos círculos de tecnologia para descrever uma nova abordagem de desenvolvimento: em vez de escrever códigos linha por linha, o criador apenas descreve o que quer em linguagem natural — e a IA faz o resto.




Apesar de não cravar sua opinião sobre o uso da Inteligência Artificial na música, Rubin traça paralelos que entregam o jogo: ele enxerga a IA como mais uma brecha criativa, uma ferramenta libertadora. Não importa se é no porão com uma guitarra barata ou num prompt de computador — o que interessa é a ideia. E o sentimento.


No fundo, Rubin talvez esteja nos dizendo o óbvio: não importa como você cria, importa o porquê.

Comments


bottom of page