Embora a ideia da formação em si não seja o maior dos problemas, alguns fãs têm expressado preocupações.
A recente reunião de Rex Brown e Phil Anselmo, utilizando o nome Pantera, não obteve uma aprovação unânime dos antigos fãs. Com Zakk Wylde e Charlie Benante ocupando os lugares dos falecidos Dimebag Darrell e Vinnie Paul, a banda assumiu uma nova forma, transformando-se em um tributo oficial com dois membros originais.
Embora a ideia da formação em si não seja o maior dos problemas, alguns fãs têm expressado preocupações. Os saudosos guitarrista e baterista eram peças essenciais da identidade do Pantera, tornando difícil para muitos ignorar o clima traumático que cercou o rompimento no início do século.
A reação à reunião reflete a complexidade de reviver uma banda tão icônica como o Pantera, especialmente quando os membros fundamentais não estão presentes. Enquanto alguns veem a homenagem como uma oportunidade para celebrar o legado da banda, outros questionam a autenticidade e o respeito ao legado original.
Apesar disso, o baixista insiste em seu direito de usar o nome. Durante uma entrevista ao American Musical Supply, cuja transcrição foi publicada pelo Blabbermouth, ele explicou sua posição.
"O que estamos fazendo agora é totalmente distinto do que fizemos no passado. Contamos com Charlie e Zakk, que têm sido grandes amigos por todos esses anos. Temos uma ótima relação. Eu e Charlie dedicamos cerca de 80 a 100 horas ouvindo todas as músicas que iríamos tocar no set, além das que gostaríamos de incluir. Passamos seis meses trabalhando nisso antes de começarmos a ensaiar juntos."
Então, mesmo que seja impossível ignorar a conexão com o grupo que nos deu clássicos como “Cowboys from Hell” (1990), “Vulgar Display of Power” (1992) e “Far Beyond Driven” (1994), Rex quer deixar bem claro que estamos diante de um novo capítulo, não apenas de uma continuação.
Uma parte crucial do nosso objetivo era resgatar o material da banda que reinou na cena do metal nos anos 90.
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