O jogo foi ilegalmente baixado mais de um milhão de vezes antes de sua estreia oficial no mercado em 12 de maio.
No período que antecedeu o lançamento de um dos jogos mais aguardados de 2023, "The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom", a Nintendo enfrentou um desafio significativo com a pirataria digital.
De acordo com informações divulgadas pela própria companhia, o jogo foi ilegalmente baixado mais de um milhão de vezes antes de sua estreia oficial no mercado em 12 de maio. A revelação surgiu no contexto de um processo judicial movido pela Nintendo contra a Tropic Haze, a empresa por trás do emulador Switch Yuzu, que permite a execução de jogos do Nintendo Switch em plataformas como Windows, Linux e Android.
"Yuzu converte equipamentos de informática em meios para a infração em grande escala dos direitos autorais de conteúdo protegido pertencente à Nintendo e a terceiros."
O jornalista Stephen Totilo destacou que, segundo a ação da Nintendo, o emulador Yuzu tem facilitado a pirataria em larga escala, com a empresa Tropic Haze ciente do uso de seu software para esse fim. A documentação do processo menciona que uma versão pirata de "Tears Of The Kingdom" foi acessada ilegalmente mais de um milhão de vezes nos dez dias que antecederam o lançamento oficial do jogo. Além disso, o suporte financeiro ao Yuzu, por meio de sua página no Patreon, viu um aumento significativo no número de assinantes nesse mesmo período.
A ação judicial prossegue, afirmando que "com o Yuzu disponível, os usuários podem facilmente adquirir e jogar cópias ilegais de quase qualquer título desenvolvido para o Nintendo Switch, sem contribuir financeiramente com a Nintendo ou com as centenas de outros desenvolvedores e publicadores que produzem e comercializam jogos para a plataforma".
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