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Metallica desafia tradições convencionais de shows ao posicionar faixas instrumentais no meio, em vez de no início

A abordagem foi alterada após as primeiras performances da turnê "M72", que inicialmente começaram com músicas como "Orion".

Metallica
Crédito: Tim Saccenti


Em abril de 2023, nos dias 27 e 29, o Metallica deu início à sua tão aguardada turnê "M72", marcando o lançamento do álbum "72 Seasons". As primeiras performances ocorreram na Johan Cruyff Arena, situada em Amsterdã, nos Países Baixos.


Os dois concertos foram inaugurados por peças instrumentais notáveis, nomeadamente "Orion" e "The Call of Ktulu", extraídas dos álbuns "Master of Puppets" (1986) e "Ride the Lightning" (1984), respectivamente. Contudo, essa abordagem foi gradualmente abandonada ao longo do tempo.


As composições instrumentais continuaram a figurar no setlist, mas agora em posições diferentes, não mais no início. A decisão foi fruto de uma ponderação conjunta, após extensas reflexões sobre o assunto.



Em uma entrevista à revista Classic Rock, o baixista Robert Trujillo tentou esclarecer as razões por trás da mudança de abordagem.


"Inicialmente, acreditamos que seria uma escolha inteligente e emocionante abrir o show com 'The Call of Ktulu' ou 'Orion'. No entanto, percebemos que uma composição instrumental possui um impacto mais significativo no meio do set. Essa abordagem oferece aos fãs a oportunidade de absorver e se envolver mais plenamente com a música. Em vez de surpreender imediatamente, optamos por começar com faixas como 'Whiplash' ou 'Creeping Death', que têm um impacto imediato. Estamos trabalhando para ajustar o set de maneira a criar uma dinâmica e uma jornada que reflitam nossa história musical."


No que diz respeito às duas composições, o músico destaca a atitude no palco adotada pelo quarteto.



"'The Call of Ktulu' é uma experiência divertida para qualquer baixista; há muitas declarações melódicas nessa composição que eu aprecio. Isso mantém você atento, e é interessante, porque costumamos nos reunir no palco em um determinado momento para celebrar o riff final. Em contraste, em músicas como 'Orion', realmente gostamos de nos unir. O que acontece é que, instintivamente, cada um encontra seu lugar durante certas faixas, onde nos reunimos e compartilhamos aquele momento especial, batendo cabeça juntos e dividindo os holofotes. Isso sempre proporciona uma experiência incrível."

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