“Nós merecemos o nosso ministério. O Brasil tem uma das mais ricas, potentes e respeitadas forças de produção cultural do mundo
Margareth Menezes, artista e ativista social assumiu o cargo de ministra da Cultura em uma cerimônia cultural, oficialmente, nesta segunda. Margareth salientou que serão necessários esforços consideráveis para reverter a carência decorrente da ausência da pasta nos últimos quatro anos, período em que funcionou como Secretaria Especial.
A nova ministra assume com o compromisso de retomar instituições culturais que sofreram com "o desmonte perverso das políticas culturais", como o Iphan, o Ancine, a Funarte e o Ibram. "Temos a missão de criar o Ministério da Cultura", destacou.
No entanto, a reconstrução do ministério não começa do zero. Menezes salientou que as ações de antigos ministros da Cultura, como Gilberto Gil e Juca Tavares, foram fundamentais para "dar direção e rumo" à nova gestão.
"Ouvi os diagnósticos e chego agora com as últimas palavras para a gestão dos trabalhadores da cultura: respeito e cuidado. – Tentaram nos assassinar mais uma vez, mas, como sabemos, o que não nos mata nos torna mais fortes."
“Nós merecemos o nosso ministério. O Brasil tem uma das mais ricas, potentes e respeitadas forças de produção cultural do mundo. Que o nosso Minc nunca mais desapareça”, afirmou.
A primeira-dama, Janja da Silva, que também se pronunciou no evento, disse que a cultura é "importante para reconstruir o Brasil e a economia".
"A cultura pode ajudar - e muito - o Brasil. A cultura não é somente para entretenimento, ela também é para criar economia e riqueza para o nosso país. É o que faremos. "A cultura não é inferior, ela é tão importante quanto educação e saúde, merece atenção", disse a primeira-dama.
A cerimônia teve várias apresentações artísticas, inclusive da ministra, que cantou "Faraó".
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