Mais um culpado na morte de Matthew Perry: médico admite ter vendido cetamina ao ator
- Marcello Almeida
- 17 de jun.
- 2 min de leitura
Salvador Plasencia é o quarto réu a confessar participação no caso que chocou fãs de Friends

A investigação sobre a morte de Matthew Perry, eterno Chandler de Friends, acaba de ganhar mais um capítulo sombrio. Salvador Plasencia, médico e dono de uma clínica em Malibu, se declarou culpado por ter vendido cerca de 20 frascos de cetamina ao ator em um período de apenas duas semanas — substância que acabou contribuindo para sua morte acidental, em outubro de 2023.
A informação foi confirmada pelo The Hollywood Reporter, que também lembra: essa não é a primeira vez que um médico assume culpa no caso. No final de 2024, Mark Chavez já havia se declarado culpado, integrando o grupo de cinco réus investigados pela tragédia.
Plasencia, que inicialmente havia negado as acusações, voltou atrás e agora pode pegar de 15 a 21 meses de prisão, segundo os parâmetros do tribunal. No entanto, se condenado em todas as acusações, pode enfrentar até 40 anos de cadeia por quatro acusações de distribuição ilegal de cetamina.
Com a confissão, ele se torna a quarta pessoa a admitir envolvimento direto na morte do ator, que, na época, fazia tratamento supervisionado com cetamina para lidar com depressão e ansiedade. A questão é que a substância foi identificada em seu corpo em um momento fora da agenda dos tratamentos, o que levanta sérias dúvidas sobre a conduta médica dos envolvidos.
Matthew Perry foi encontrado sem vida em uma jacuzzi, em sua casa em Pacific Palisades, aos 54 anos. A autópsia concluiu que a causa foi efeito agudo da cetamina, agravada por outras substâncias no organismo. A série de confissões recentes escancara um sistema em que a negligência médica encontrou brechas para lucrar em cima da dor — e, neste caso, custou uma vida.
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