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LinkedIn utiliza dados pessoais para treinar IA sem aviso aos usuários

A plataforma ativou automaticamente essa opção nas configurações de todos os usuários

Imagem: Bastian Riccardi/Unsplash.


O LinkedIn começou a usar dados pessoais e conteúdos dos usuários para treinar modelos de inteligência artificial (IA) generativa sem avisar previamente. A plataforma ativou automaticamente essa opção nas configurações de todos os usuários, sem atualizar os termos de serviço para informar sobre a mudança antes de ser questionada pela imprensa.


A opção "O LinkedIn e suas empresas afiliadas podem usar seus dados pessoais e conteúdos que você cria no LinkedIn para treinar os modelos de IA generativa?" já estava marcada como "Ativado" por padrão, mesmo para quem nunca acessou as configurações. Essa IA generativa pode criar textos e mensagens com uma linguagem corporativa refinada, adaptada a diferentes áreas profissionais.





Na União Europeia, leis rígidas de privacidade digital não permitem essa coleta de dados, e o Brasil, com sua Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), também deveria estar protegido. No passado, a Meta enfrentou problemas semelhantes no Brasil, onde as autoridades congelaram o processo e forçaram mudanças nas regras para respeitar a privacidade dos usuários.



Para desativar a coleta de dados para a IA generativa do LinkedIn, você pode seguir este link e desmarcar a opção "Ativado". Alternativamente, no aplicativo, vá até sua imagem de perfil, toque em "Configurações em privacidade", acesse "Privacidade dos dados" e desative a opção "Dados para aprimoramento da IA generativa".



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