Kate Bush aderiu a uma petição que condena o uso de obras criativas para treinar inteligência artificial sem autorização, juntando-se a nomes como Thom Yorke e Paul McCartney na defesa de direitos autorais.
A cantora e compositora britânica Kate Bush se uniu à crescente campanha contra o uso de materiais protegidos por direitos autorais no treinamento de tecnologia de inteligência artificial generativa. A petição, que já conta com 36.000 assinaturas, descreve essa prática como uma "ameaça injusta" aos profissionais criativos e pede que governos intervenham para evitar abusos.
Iniciada no início deste ano, a campanha ganhou notoriedade em outubro, quando Thom Yorke (Radiohead), Björn Ulvaeus (ABBA), e outros artistas renomados como Billy Bragg, Robert Smith (The Cure) e Julianne Moore adicionaram suas assinaturas. Recentemente, Paul McCartney também se manifestou em apoio à causa, solicitando a criação de leis para evitar o uso não licenciado de trabalhos artísticos por empresas de tecnologia.
Para Kate Bush, o apoio à petição coincide com um momento em que ela considera retomar a produção musical. Em entrevista à BBC, a artista, que marcou época com o hit Wuthering Heights em 1978, revelou estar "muito interessada" em criar um novo álbum, após um hiato desde seu último lançamento em 2011.
O debate sobre o impacto da IA na indústria criativa se intensificou nos últimos anos, especialmente em relação ao uso de obras artísticas para treinar modelos como o ChatGPT. A petição defende que, sem regulamentações, essa prática compromete os meios de subsistência dos criadores e enfraquece os direitos autorais, demandando ações legislativas urgentes.
Comments