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Guitarrista do Soundgarden afirma que 'Grunge' foi apenas um termo de estratégia de marketing

Ele destacou a notável contribuição de vocalistas como Chris Cornell, que se sobressaiam no contexto desses novos estilos.

guitarrista do Soundgarden
Imagem: Reprodução.




Kim Thayil, o guitarrista do icônico Soundgarden, recentemente falou sobre a evolução do rock and roll e a cena alternativa de Seattle no final dos anos 80 em uma entrevista ao site Killer Guitar Rigs. Segundo ele, o movimento musical da época foi além da etiqueta "grunge" que lhe foi atribuída.


Relembrando os dias de glória da música de Seattle, Thayil compartilhou insights sobre a mudança nas tendências musicais, observando que muitas bandas da cena começaram a explorar ritmos mais lentos e tons mais pesados. Ele destacou a notável contribuição de vocalistas como Chris Cornell, que se sobressaiam no contexto desses novos estilos.



“Estávamos cientes de uma identidade estilística particular que havia saído de Seattle, provavelmente com o lançamento da gravação do álbum ‘Deep Six’ em 1986, que incluía bandas como Soundgarden, Melvins e Green River. Muitas delas evoluíram do movimento punk underground e começaram a adotar tempos mais lentos", disse Thayil.


Ele acrescentou: “Quando começamos, nem sabíamos o que estávamos fazendo, apenas tentávamos tocar ao mesmo tempo em que acomodávamos os vocais. Chris não estava propenso a gritar rápido por trás da bateria com alguma assinatura de tempo estranha, nosso interesse era em coisas que estávamos escrevendo, na maneira como estávamos tocando, meio que nos afastamos do hardcore”.


Thayil descreveu a cena de Seattle como um "caldeirão de influências", onde bandas misturavam elementos de punk e hardcore, cada uma com sua peculiaridade. No entanto, ele é cético quanto ao termo "grunge", considerando-o mais um termo de marketing do que um reflexo da realidade do movimento: “As pessoas estavam sendo muito verdadeiras ao ethos do punk rock, e Seattle estava fazendo algo diferente. Estávamos muito cientes disso, mas não achávamos que era grunge, isso se tornou um termo de marketing”.



Segundo o guitarrista, a evolução em direção a um novo gênero não foi algo calculado, mas uma progressão orgânica alimentada por paixões individuais.



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