Gene Simmons presta homenagem a Ace Frehley após morte do guitarrista do KISS
- Marcello Almeida

- 16 de out.
- 2 min de leitura
O Spaceman se despediu — mas sua guitarra ainda ecoa entre as estrelas

Hoje, o mundo do Rock perdeu um de seus maiores ícones com a morte de Ace Frehley, lendário guitarrista e membro fundador do KISS, aos 74 anos. O músico estava internado em estado crítico desde o fim de setembro, após sofrer uma hemorragia cerebral decorrente de uma queda em seu estúdio. A família confirmou que, diante da gravidade do quadro, decidiu desligar o suporte vital.
Em meio ao luto, Gene Simmons, cofundador e baixista do KISS, se pronunciou nas redes sociais com uma homenagem emocionante. Em sua mensagem, Simmons destacou o impacto de Frehley na música e na vida de todos que o conheceram:
“Nossos corações estão partidos. Ace se foi. Ninguém pode tocar o legado de Ace”, escreveu o músico, chamando o guitarrista de “o eterno soldado do rock”.
Simmons também lembrou o carinho que Frehley tinha pelos fãs:
“Eu sei que ele amava os fãs. Ele me disse muitas vezes.”
O baixista ainda lamentou o fato de Ace não ter vivido o suficiente para ser homenageado no evento Kennedy Center Honors, que acontecerá em dezembro deste ano.
O eterno Spaceman
Ace Frehley — ou “Space Ace”, como era conhecido — foi o responsável por alguns dos solos mais emblemáticos do rock, como os de “Strutter”, “Rock and Roll All Nite” e “Shock Me”. Ele integrou o KISS em sua formação clássica, de 1973 a 1982, e retornou para uma segunda passagem entre 1996 e 2002.
Sua presença carismática e seu estilo de tocar — cheio de efeitos espaciais, distorções e atitude — ajudaram a definir o som e a estética da banda. Frehley também é creditado por criar o icônico logotipo de raio duplo do KISS, um dos símbolos mais reconhecíveis da história do rock.
Um legado que vive para sempre
Mais do que um guitarrista, Ace foi um personagem lendário, um artista que transcendeu o tempo e inspirou gerações. Sua morte encerra um dos capítulos mais marcantes da história do rock, mas, como disse Simmons, “ninguém pode tocar o legado de Ace”.
Que sua família e amigos encontrem conforto, e que, onde quer que esteja, o Spaceman continue tocando entre as estrelas.















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