top of page

Cia Matita de Teatro reestreia a peça MARIAS; saiba mais

"Um manifesto poético com prosa, musica e poesia."

Imagem Reprodução.



Espetáculo MARIAS


Com prosa, música e poesia, MARIAS mostra para o público as lutas de brasileiras que em vida revolucionaram a arte e a educação com suas obras. São mulheres, que antes comuns nos seus espaços, marcaram época e ampliaram a discussão sobre a representação feminina, deixando um legado importantíssimo para gerações futuras. São elas: Carolina Maria de Jesus, Nísia Floresta e Pagu.


Elas representam todas MARIAS e mulheres que encaram diversas formas de preconceito, inclusive o racismo, para se estabelecer na vida social, seja como uma doméstica, enfrentando a fome, como uma mulher de alto nível social que destoa dos seus pares para mostrar a importância da educação ou como ativista política que é presa e torturada por defender seus ideais. Mulheres de três épocas que abriram caminhos que ainda hoje são percorridos com sacrifícios.


As apresentações têm duração de 40 minutos e são gratuitas. Após cada espetáculo teremos uma roda de conversa sobre os temas abordados durante a peça.



Histórico da atividade:

Em 2018, com a sede do grupo firmada na Rua da Consolação, na centro da cidade, iniciamos o processo de pesquisa sobre mulheres brasileiras com grandes contribuições às nossas lutas.


Com base nos nossos estudos, destacamos Nísia Floresta (1810-1885), que merece dedicada atenção tendo sido a primeira pessoa a criar uma escola para mulher no Brasil. Ela também traduziu diversas obras pioneiras de autoras europeias e publicou diversos livros com ideias inovadoras sobre a arte e educação; Patrícia Galvão (1910-1962), a Pagu, em nossa peça, mais que “namorada de Osvald de Andrade” ganha relevância pela sua luta política que é encenada junto ao movimento das sufragistas e a história do voto feminino no Brasil e a escritora Carolina Maria de Jesus (1914-1977) é a personagem que conduz todos as outras estórias de tantas Marias sobreviventes a inconstância e a insegurança social, alimentar.


Após uma pesquisa teórica e cênica, o texto foi escrito pela diretora Poliana Pitteri e a peça teve sua primeira temporada em março de 2019, na antiga sede do grupo, realizando 18 apresentações. Ainda em 2019 participamos da Virada Cultural de SP, e no início de 2020 realizamos a segunda temporada da peça, também no nosso espaço sede. Em 2023 a Cia. Matita de Teatro retoma suas atividades presenciais e com elas os ensaios da peça, com previsão de entrar em cartaz no segundo semestre de 2023.

 


FICHA TÉCNICA:

Texto e direção: Poliana Pitteri Elenco: Café Marques, Iris Carvalho e Sabrina Lee Musicista: Brenda Umbelino Direção de Arte: Poliana Pitteri

Figurinos: Lorena Lory e Cia Matita de Teatro

Iluminação: Arnaldo D'Àvila

Operadora de luz: Lorena Lory Produção: Fabi Barros e Cia. Matita de Teatro

Assessoria de Imprensa e Social Media: Coxia MKT

SERVIÇO:

Curta temporada!

Dias 18 e 25 de agosto, 1 e 8 de setembro, sextas, às 20h

Teatro Studio Heleny Guariba - Praça Roosevelt, no. 184 - próximo ao metrô República. São Paulo/SP

Ingressos pague quanto puder - Os ingressos podem ser adquiridos via Sympla, na bilheteria do teatro (sujeito à lotação) ou via pix (chave pix e-mail- ciamatitadeteatro@gmail.com - enviar comprovante para (11) 97957-4886 ou ciamatitadeteatro@gmail.com)

Classificação indicativa: 12 anos

Duração: 40 minutos

Lotação: 60 lugares

Informações: @ciamatitadeteatro

ciamatitadeteatro@gmail.com

Histórico resumido do grupo:


Fundada em 2011 pela artista Poliana Pitteri, sob o nome de Cia. Naturalis, inspirado no livro de Carlos Drummond de Andrade, “O Amor Natural" (1992), o grupo estreou em 2012 com a peça “O Pacto", do autor Rodrigo Giacomin, Direção Poliana Pitteri que realizou três temporadas no Teatro Studio Heleny Guariba (maio de 2012, outubro de 2012 e junho de 2013), participação em festivais de teatro como o Festival de Teatro Piracema (Centro Cultural Jabaquara 2013 e Tendal da Lapa- 2014) e I e II Agito Cultural da Zona Norte (Espaço Cultural Oficina – 2012 e INCCAS (Instituto Cultural Caio Santos) – 2013) circulou em espaços culturais da cidade até 2015. Em seguida realizamos as seguintes montagens: “Sui Caedere" (2013), criação coletiva; “A Sombra do Monarca" (2015), primeira comédia do grupo, Texto de Genivaldo Aleixo e Direção de Renato Rodrigues.


Algumas experiências vividas na carreira artística de integrantes do grupo com outras Cias trouxeram outras proposições e indagações acerca do fazer artístico feito por mulheres nas quais o centro da problemática vem sendo a condição da mulher na sociedade em que vivemos. Assim, nosso contato com teatro feminista se inicia em 2014 com o processo da peça “Há Mulheres” que realizou temporada de janeiro a março de 2016 no Teatro Studio Heleny Guariba e participamos como convidadas de diversos eventos como: IV Semana da Mulher e da Mídia na Cásper Líbero (2016) onde fizemos apresentação de uma cena do espetáculo e participamos da mesa de debate “A mulher nas artes”; o mesmo aconteceu na mesa de debates “Violência contra Mulher no Esporte”, realizado pela DAEFS-USP (Diretório Acadêmico de Educação Física e Saúde da USP) (2016) e 3º Edição do Festival de Cenas “Oh!Pen Dramas”, realizado pela House Learning (2016), além de apresentações em escolas estaduais de São Paulo.


A peça foi criada a partir do “processo colaborativo” onde também nos deparamos com o “Teatro do Oprimido” e utilizamos alguns métodos e jogos (Teatro Jornal, Teatro Imagem, Teatro Fórum, Teatro Invisível entre outros) do sistema de Augusto Boal para estudar e compor cenas. A Dramaturgia e Direção ficaram sob a responsabilidade de Poliana Pitteri nossa Diretora Artística. Tal procedimento para a construção de nossos espetáculos ainda são material de investigação dentro dos nossos processos de criação.


Ao nos aprofundarmos nesses estudos, o teatro do Oprimido passou a ser a principal linha de pesquisa e de estética do grupo aliado às pautas contemporâneas sobre o feminino no simbólico, material e discursivo na sociedade brasileira. Em 2018 até 2020 firmamos sede no Espaço Cia. Naturalis de Teatro (localizado na região central da capital paulista), onde todas as nossas atividades passaram a ser realizadas. Manter uma sede com recursos próprios é uma tarefa árdua, de muita persistência, no entanto, como todo grupo, entendemos que talvez essa fosse a forma de mostrar nosso trabalho acerca das proposições artísticas e do tema central: o feminino em todos os seus aspectos e a promoção, fruição do encontro com outros grupos residentes deste mesmo local como o Cia. de Dança Corpo Molde e o Grupo Teais de Teatro.


Neste período iniciamos as pesquisas sobre a história de vida e de luta das mulheres brasileiras e sob direção e dramaturgia de Poliana Pitteri, realizamos duas temporadas da peça “Marias”, em nossa sede nos anos de 2018 e 2019 e participamos da Virada Cultural SP.


Durante o isolamento social imposto pela pandemia da Covid19, a Cia. Matita de Teatro (antiga Cia. Naturalis) realizou duas apresentações on-line "Experimento Cênico A Casa de Bernarda Alba" e "As Cores de Lorca", ambos baseados nos textos de Federico Garcia Lorca.

Em 2023 retomamos o ensaio de Marias, com 3a. temporada prevista para 2o. semestre deste ano e iniciamos o projeto "Conversatórias: Marias que vão com as outras", em parceria com o Teatro Arthur Azevedo onde promovemos rodas de conversa temáticas exclusiva para mulheres.


Sendo o Teatro uma arte tão sublime espera-se que, com estes objetivos alcançados, haja uma fomentação de troca de ideias que promova uma conscientização ampliada sobre a situação da mulher na sociedade atual.



Sinopse:


Manifesto poético com prosa, música e poesia. “Marias” encena vidas, obras e lutas de mulheres que influenciaram nossas histórias, entre elas: Pagu, Nísia Floresta e Carolina Maria de Jesus.


Marias:


Poetizar mulheres. Denunciar violências. Apontar abusos e despertar superações. Falar de mulheres, de Marias, como quem nasceu pra cantar canções. A música que desperta emoção. O riso nervoso de tirar o chão. A identificação ao observar em cena a Maria eu, a Maria você. Todo mundo conhece a história de uma Maria. Vamos apresentar histórias de mulheres fortes, vividas, algumas sofridas, mas todas são exemplos de vida! As Marias são todas as mulheres! Em prosa, música e poesia.


Classificação indicativa: 12 anos.




28 visualizações0 comentário
bottom of page