"Bambino a Roma" será disponibilizado em pré-venda em junho e tem lançamento previsto para agosto, pela editora Companhia das Letras
O icônico cantor e escritor Chico Buarque, um dos maiores representantes da Música Popular Brasileira (MPB), prepara-se para lançar um novo livro este ano, de acordo com uma nota divulgada pela colunista Mônica Bergamo na Folha de S. Paulo.
Intitulado "Bambino a Roma", a obra promete narrar, de forma ficcional, os quase dois anos que Chico viveu em Roma, na Itália, a partir de 1953.
A "autoficção" explora as experiências do menino Chico, que emigrou com a família para Roma quando seu pai, o renomado historiador e cientista social Sérgio Buarque de Hollanda, foi contratado para trabalhar como professor na capital italiana. Este período marcante na vida de Chico é contado com a sensibilidade e maestria literária que lhe são características.
"Bambino a Roma" será disponibilizado em pré-venda em junho e tem lançamento previsto para agosto, pela editora Companhia das Letras. Este será o oitavo livro de ficção publicado por Chico Buarque, que em 2019 foi laureado com o Prêmio Camões, uma das mais prestigiosas honrarias literárias da língua portuguesa.
O cantor e escritor já tem no currículo obras importantes como "Essa Gente", "O Irmão Alemão", "Budapeste" e "Leite Derramado". Durante a ditadura militar no Brasil (1964-1985), Chico se exilou voluntariamente na Itália em 1968, acompanhado de sua então esposa, a atriz Marieta Severo. Em 1969, nasceu em Roma a primeira filha do casal, Sílvia Severo Buarque de Hollanda Díaz.
Desde 2017, Chico Buarque tem se mantido ativo tanto na literatura quanto na música. Na música, ele lançou os discos “Caravanas” em 2017 e “Caravanas Ao Vivo” em 2018. Ainda no campo musical, compôs e lançou a canção “Que Tal um Samba?” em 2022 e realizou uma extensa turnê pelo Brasil e Portugal, cujo show leva o mesmo nome da canção.
A expectativa para "Bambino a Roma" é alta, considerando o histórico de Chico Buarque tanto na música quanto na literatura. Suas obras sempre foram marcadas pela profundidade emocional e relevância cultural, e este novo livro promete não ser diferente.
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