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10 livros lidos no 1º semestre de 2025 que merecem ser conhecidos, sentidos e compartilhados

A literatura tem um poder imenso: transformar quem lê e também o mundo ao redor

Estante de livros
Foto: Iñaki del Olmo/Unsplash.

No primeiro semestre de 2025, este redator mergulhou em leituras que foram verdadeiros refúgios em meio à correria do cotidiano. Em tempos acelerados, ler tornou-se um ato de autocuidado, resistência e até cura. Escolhi obras que provocam, acolhem e transformam — livros que não apenas valem a leitura, mas também o compartilhamento.



A leitura amplia horizontes, fortalece a empatia e alimenta o pensamento crítico. Ao compartilhar livros, compartilhamos também experiências e afetos. Em vez de longas resenhas, foram feitas mini resenhas — breves, mas sentidas de 10 livros — para te inspirar, caro leitor, a descobrir (ou redescobrir) grandes histórias.



1. "Cometerra", de Dolores Reyes

"Cometerra" de Dolores Reyes
Foto: Harper Collins / Wikipedia Commons / CP.

Uma jovem com o dom de “ver” tragédias ao comer terra nos conduz por uma trama intensa, que mistura realismo mágico com denúncia social. A autora argentina Dolores Reyes entrega uma obra potente e poética, que grita contra a impunidade e o silenciamento de mulheres na América Latina.

 

2. "São Bernardo", de Graciliano Ramos

"São Bernardo" de Graciliano Ramos
Foto: Reprodução.

Publicado em 1934, o clássico de Graciliano Ramos revela o drama psicológico de Paulo Honório, um homem consumido pelo poder e pela solidão. Com linguagem direta e crítica, o livro expõe as contradições de um Brasil agrário, ainda atual.

 

3. "O Perigo de Uma História Única", de Chimamanda Ngozi Adichie

 "O Perigo de Uma História Única", de Chimamanda Ngozi Adichie
Foto: Reprodução.

Com clareza e impacto, a nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie nos alerta sobre os riscos de ver o mundo por uma única perspectiva. Baseado em sua palestra no TED, o texto é um convite poderoso à empatia, à pluralidade e à escuta ativa.

 

4. "A Revolução dos Bichos", de George Orwell

"A Revolução dos Bichos" de George Orwell
Foto: Reprodução.

A fábula política do britânico George Orwell segue indispensável: animais se rebelam, mas o sonho de igualdade logo se transforma em autoritarismo. Uma crítica atemporal sobre poder, manipulação e a fragilidade das utopias.

 

5. "Ainda Estou Aqui", de Marcelo Rubens Paiva

 "Ainda Estou Aqui" de Marcelo Rubens Paiva
Foto: Reprodução.

Marcelo entrelaça memória pessoal e história do Brasil ao narrar a trajetória de sua mãe, Eunice Paiva, e o desaparecimento do pai durante a ditadura militar. Uma narrativa tocante e corajosa sobre amor, perda e resistência.

 

6. "Holocausto Brasileiro", de Daniela Arbex

 "Ainda Estou Aqui" de Marcelo Rubens Paiva
Foto: Carmelita Lavorato/Divulgação.

Com rigor jornalístico e literário e de profunda sensibilidade, Daniela Arbex denuncia os horrores vividos por milhares de pessoas no Hospital Colônia, em Barbacena, Minas Gerais. Um livro necessário, que clama por memória, empatia e justiça.

 

7. "Noites Brancas", de Fiódor Dostoiévski

"Noites Brancas", de Fiódor Dostoiévski
Foto: Reprodução.

Nesta novela lírica e melancólica, o autor russo Dostoiévski narra um encontro entre dois solitários sob as luzes noturnas de São Petersburgo, na Rússia. Uma história breve, mas cheia de emoções sobre sonhos, amores e desencontros.

 

8. "O Estrangeiro", de Albert Camus

"O Estrangeiro", de Albert Camus
Foto: Divulgação.

O franco-argelino Albert Camus nos apresenta Meursault, um homem indiferente às convenções sociais. Com prosa seca e profunda, o autor questiona o sentido da existência em um mundo que exige respostas. Um clássico do existencialismo e da literatura do absurdo.




9. "Antologia Poética", de Mario Quintana

"Antologia Poética", de Mario Quintana
Foto: Dulce Helfer.

Com leveza e lirismo, Quintana transforma temas cotidianos em poesia encantadora. Seus versos refletem sobre o tempo, o amor e a infância, sempre com ironia e delicadeza. Um sopro de beleza para dias corridos.

 

10. "O Bem Amado", de Dias Gomes

 "O Bem Amado", de Dias Gomes
Foto: Acervo Globo.

Crítica política afiada com humor e inteligência. Odorico Paraguaçu, o prefeito obcecado por inaugurar um cemitério, representa o retrato cômico (e trágico) da política brasileira. Uma sátira atualíssima sobre poder e hipocrisia.

 

Cada uma dessas obras amplia o olhar sobre o mundo. Se você busca leituras que provocam, tocam e transformam, comece por aqui. Leia, compartilhe e incentive outras pessoas a fazerem o mesmo. Porque a literatura tem um poder imenso: transformar quem lê e também o mundo ao redor.

 



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